quarta-feira, 27 de março de 2013

Retomada dos trabalhos para a construção da Matriz Curricular dos CIL

No último dia 26 de março, retomamos o trabalho de construção da Matriz Curricular dos CIL, o qual foi iniciado no final de 2012 com a comissão formada por educadores destas Instituições de Ensino e representantes do Núcleo dos Centros de Línguas (NUCELIN/NCIL).  Também participaram e poderão ainda participar das discussões representantes das Gerências Regionais de Educação Básica (GREB) de cada Região Administrativa onde há Centros de Línguas, além de membros de outros setores da Secretaria de Educação do DF (SEDF).  
Esta primeira reunião de 2013 da comissão foi realizada no CIL 01 de Brasília, no turno matutino, momento em que foi oficialmente apresentada à comissão a nova Gerente da Gerência de Escolas de Natureza Especial (GNESP), a professora Andreza Barbosa, que acompanhou os trabalhos nesse dia. 
Conduzido pelo professor Juscelino, chefe do NUCELIN/NCIL, o encontro teve como objetivo fomentar reflexões acerca dos diferentes aspectos que envolvem currículo e sua elaboração. Discutiu-se sobre as implicações de tal tarefa nas escolas e sugestões foram feitas no sentido de encaminhar os trabalhos da comissão. Uma dessas sugestões foi a de convidar representantes dos CIL de Sobradinho e Brazlândia para falarem sobre o processo de condução do projeto piloto de reestruturação dos cursos nos Centros de Línguas. 
Ficou agendado novo encontro para o dia 4 de abril no CIL 01 de Brasília, às 8h. Ao final, foram sugeridos textos que poderão orientar as próximas discussões, cujos links encontram-se a seguir:


Educador em diálogo com nosso tempo

Integração curricular

Os desafios da contemporaneidade

Currículo e ensino de línguas adicionais

Indagações sobre currículo

Disputas curriculares

Propostas pedagógicas ou curriculares

Políticas curriculares

Propostas curriculares alternativas



Resumo das últimas reuniões de 2012 da Comissão de Currículo


No dia 22 de novembro de 2012 encontraram-se os membros da comissão para dar continuidade às discussões sobre os encaminhamentos que deveriam ser dados a questões que dariam base para a construção da matriz curricular dos CILs.  No encontro, devido à urgência do assunto, decidiu-se que o primeiro critério de entrada seria a série, mas que o critério de distribuição dos alunos nos níveis seria a idade. Para o Específico, devido às dificuldades enfrentadas nas escolas com relação aos estudantes de EJA durante 2012, estabeleceu-se a prioridade de entrada para alunos com menor idade para o primeiro semestre de 2013, o que propiciaria mais tempo para a construção de estratégias que atendessem aos alunos de EJA de forma mais adequada a partir do segundo semestre. Foi também definido que a nomenclatura para as portas de entrada nos CILs, dentro da nova estrutura de cursos de cinco anos, ficaria J1 (primeiro nível do Juvenil) e 1A (primeiro nível do básico). Os professores presentes ressaltaram a importância de não se modificar o ciclo Juvenil, já que é o mais exitoso nas escolas e por isso mereceria ser mantido como está. Falou-se também da implantação dos cursos FIC, algo que ainda precisaria de aprovação dos órgãos competentes da SEEDF. O professor Juscelino lembrou que a ideia era se tentar fazer uma implantação gradativa e com muito planejamento caso a proposta fosse aceita. Alguns professores sugeriram que isso fosse realizado primeiramente em algum CIL menor como projeto-piloto para depois se pensar em uma implantação geral. O professor Juscelino disse que levaria a proposta à SUGEPE para análise.

No dia 13 de dezembro de 2012 foi realizada a última reunião do ano, que contou com a presença de gestores e secretários dos CILs, além dos membros da comissão de currículo. Nesse encontro, o professor Juscelino informou que os cursos livres a serem implantados nas escolas não se chamariam FIC (Fomação Inicial e Continuada), mas sim Cursos de Formação Complementar, já que os FICs possuem regras e critérios específicos do Ensino Técnico que dificultariam uma adequada implantação nos CILs nos mesmos moldes. Informou também que a SUGEPE havia aprovado a implantação dos cursos em caráter piloto no CIL de Sobradinho e possivelmente em outro CIL menor que desejasse incorporar-se ao projeto inicial. De forma geral somente se implantaria a reestruturação dos cursos em cinco anos, com portas de entrada no J1 e no 1A, em todos os CILs. Alguns professores pediram que se repensasse a redução para cinco anos para os alunos que começassem no J1, pois sendo um ciclo de sensibilização para a aprendizagem de línguas, ele deveria ser mantido como tal e os alunos que o finalizassem entrariam no 1A, finalizando o curso em seis anos. O professor Ivo recordou que a decisão de manter cinco anos mesmo a partir do J1 foi aprovada democraticamente pela comissão que elaborou as Diretrizes Institucionais, depois de discussões feitas em todas as escolas, o que inviabilizaria uma mudança repentina sem que essa possibilidade passasse por novas discussões em cada instituição. Deixou-se claro que isso poderia ser levado a nova análise caso a comissão visse por bem rediscutir a questão com todos os professores. Foi proposto que na retomada das discussões em 2013 isso fosse elemento de pauta a fim de que estratégias fossem pensadas no sentido de melhor adaptar a atual realidade ao novo modelo de 5 anos e evitar impactos indesejáveis devido à mudança.