terça-feira, 13 de novembro de 2012

Resumo da reunião da Comissão de Currículo do dia 6 de novembro de 2012


Dando início a uma nova fase de nossos trabalhos, no último dia 6 de novembro aconteceu a primeira reunião da comissão que tratará da elaboração do arcabouço curricular dos Centros de Línguas.  Presentes estavam Juscelino e Ivo do NCIL, Bárbara da SUPLAV, Marina do CIL 02, Isabel do CILT, Marcelo do CILGama, Sara do CIL Guará, Denis e Renata do CIL 01, Daniela do CILC e Luana do CILSobradinho. 

Feitas as apresentações dos representantes de cada escola, iniciou-se a discussão com as preocupações em relação à situação atual dos CILs. Percebeu-se no discurso dos representantes de Taguatinga e do Guará a inquietação no tocante ao desafio que os profissionais nos Centros de Línguas terão que enfrentar com a nova proposta. Os presentes concordaram no que diz respeito à preparação dos profissionais para esta reestruturação a fim de que não corramos o risco de cairmos em um retrocesso, principalmente diante do que vem acontecendo nos últimos anos na rede regular de ensino. A professora Bárbara ressaltou a importância de se trabalhar com uma abordagem que atenda melhor aos anseios dos alunos de hoje e que permita que desenvolvam uma maior autonomia e possibilidade de aprendizagem por meio das novas tecnologias. A professora Isabel enfatizou que não basta trabalhar com novas tecnologias, mas que para que esses instrumentos funcionem, é necessária uma preparação dos educadores para seu uso eficiente. 

O professor Ivo alertou para a importância de que todos os professores se envolvam no processo de construção das Diretrizes Curriculares por meio dos instrumentos que estão sendo disponibilizados para a elaboração dos documentos, como o Blog e a plataforma Moodle. Apesar das dificuldades encontradas no curso das atividades, o Professor Juscelino pontuou que o trabalho que está sendo feito pelas comissões é consistente e que têm surgido propostas que poderão ser recomendadas como políticas de ensino de línguas, esperando-se que isso supere os obstáculos impostos pelo próprio sistema, tarefa que passa pela construção de um currículo bem estruturado que deverá ser elaborado coletivamente. Salientou que o processo passará por discussões sobre o papel do professor e do aluno, assim como pela discussão da abordagem que poderá orientar o trabalho nos CILs doravante. 

O professor Juscelino passou, então, à discussão sobre a metodologia de trabalho, explicando que o meio de comunicação entre os membros da comissão será o e-mail. Mensagens serão enviadas a todos os membros e aos gestores. O Blog continuará a ser usado, assim como a Plataforma Moodle. Um dos pontos a serem discutidos será a avaliação, tanto dos alunos quanto a institucional. Como não há um modelo de avaliação para os CILs, tentar-se-á criar algo que tenha esse papel. Deixou claro que a discussão sobre a avaliação se dará depois das discussões do currículo. Primeiro acontecerá uma discussão mais geral sobre o currículo, com palestra da Subsecretária Sandra Zita. 

Foi levantada a questão do trabalho com ciclos que será estabelecido pela SEEDF e ponderou-se o quanto isso poderá afetar o processo avaliativo nos CILs. O professor Ivo aproveitou para dizer que se voltará a discutir o Curso Específico, nesta comissão ou em uma subcomissão. A representante de Taguatinga alertou sobre a importância de um acompanhamento da implantação do novo currículo, para que não incorramos no problema surgido com a implantação do Específico.

A professora Renata, do CIL 01, sugeriu que o processo de implantação se desse em duas fases, primeiro com turmas piloto no novo currículo e com implantação geral no segundo semestre. Sugeriu-se também que a implantação acontecesse somente no segundo semestre, mas que a redução de aula e os horários para os Cursos FIC já fossem adotados. Porém, pediu-se que esses horários fossem dedicados à preparação dos professores e ao planejamento dos cursos a serem implantados nessa modalidade, mas também à reestruturação do curso regular, que passaria para cinco anos somente a partir do 2º semestre. O professor Juscelino disse que verificaria com os órgãos competentes da SEEDF a possibilidade de que o processo ocorra dessa forma e que o NCIL procuraria ter alguma resposta quanto a isso até o próximo encontro, que acontecerá somente no dia 22 de novembro, já que o dia 15 é feriado. 

Sem mais, os representantes do NCIL se comprometeram a colocar as informações sobre esta reunião no Blog o mais breve possível e os representantes dos CILs a divulgarem entre seus pares os encaminhamentos que deverão ser dados a fim de que o processo de reestruturação curricular das escolas se dê da forma mais consistente e democrática possível. 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Texto preliminar das Diretrizes Institucionais dos CIL


Segue abaixo o documento que traz o corpo das Diretrizes dos CIL, conforme decidido pela Comissão de Diretrizes Institucionais. Esta é uma minuta para apreciação pelos profissionais dos Centros de Línguas. Poderão ser feitas considerações, reparos e observações para aprimoramento do texto. Outros elementos serão disponibilizados oportunamente para apreciação. 
Informamos, também, que este texto circula em outras instâncias da Secretaria para pareceres técnicos quanto à legalidade e viabilidade dos aspectos apresentados na proposta. Nossa expectativa é que possamos publicar nota técnica até dezembro de 2012. 
A GENESP, por meio do Núcleo dos Centros de Línguas, agradece a participação e o interesse demonstrado ao longo do processo pelos profissionais dessas instituições. Parabeniza a todos, ainda, pela coragem em renovar e pensar de forma ampla na Educação gerida por esta Secretaria.

DIRETRIZES INSTUCIONAIS

Os CIL são escolas da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal. Eles representam uma política de ensino de línguas diferenciada no país, pois estes centros permitem o resgate de uma forma de ensinar que abarca aspectos negligenciados por uma visão parcial ou reduzida do que significa ensinar e aprender idiomas. Apesar da relevância histórica e social que desempenham ao longo de 38 anos de trabalho, esta é a primeira vez que se constroem Diretrizes fundantes para essas instituições.
O documento resultante, que estabelece a estrutura, a organização e o funcionamento dos CIL, derivou-se de ampla discussão que envolveu a participação direta e representativa de profissionais de cada uma das oito escolas públicas de línguas do DF. Nestas Diretrizes, constam pressupostos orientadores das propostas de trabalho da rede de ensino de línguas formada pelos CIL. Procedem desses pressupostos a razão de ser destes Centros (Missão), a imagem de si que estas escolas projetam ao futuro (Visão) e seus fins (Objetivos) em um mundo globalizado.
As Diretrizes também estruturam os Centros em seus aspectos organizacional e pedagógico. Nesta primeira etapa, o documento aponta direcionamentos relativos às características técnico-operacionais, as quais visam promover uma reestruturação do funcionamento e da oferta de cursos. Assim, são tratadas
Missão
A missão caracteriza a razão de ser de uma instituição. Assim, a missão dos CIL revela as características que os profissionais desses Centros pretendem para um ensino de qualidade. Diferentemente da prática de uma língua disciplinarizada (cf. acima), essas escolas ofertam um ensino com insumo lingüístico (em sentido amplo) capaz de contribuir para o desenvolvimento da competência comunicativa de seus alunos.
Os CIL, portanto, têm como Missão:
Preparar alunos da rede pública de ensino do DF, tendo em vista sua formação integral, como aprendizes de outras línguas e suas respectivas culturas, autônomos na esfera da comunicação, e conscientes da linguagem como insumo para uma aprendizagem contínua, sob uma perspectiva inclusiva e de respeito à diversidade humana. E, em caráter suplementar, oportunizar a formação inicial para alunos de graduação em LEM na Faculdade de Educação da SEDF, assim como formação continuada a professores de LEM da rede pública de ensino do DF.
Visão
A Visão projeta o que a instituição pretende para um futuro próximo. Os CIL apresentam uma proposta que poderá contribuir para uma política mais alentadora para o país, pois os profissionais desses Centros pretendem se lançar a um trabalho que seja referência no ensino de línguas no país.
Os CIL têm a Visão de:
Serem centros de referência nacional no ensino de línguas que proporcionem uma aprendizagem de forma significativa, democrática, plural e sob uma perspectiva cidadã e inclusiva. 
Objetivo Geral
- Propiciar condições para que o aluno desenvolva de forma colaborativa a competência comunicacional em espaços de aprendizagem diversos.
Objetivos Específicos
- Proporcionar ambientes de interação entre os diferentes sujeitos envolvidos na aprendizagem da língua estudada;
- Promover intercâmbio entre as culturas de diferentes línguas;
 - promover projetos específicos que envolvam o uso de diferentes línguas em contato com manifestações estéticas variadas;
- Selecionar/sistematizar e socializar conhecimentos (conteúdos) que contribuam para a formação de sujeitos críticos e participativos;
Objetivos voltados aos profissionais do ensino de LEM
- oportunizar formação sistemática e continuada aos profissionais dos Centros de Línguas, bem como debate de situações problemáticas que envolvem a aquisição de línguas;
- criar ambientes para troca de experiência profissional e proposição de soluções pedagógicas.

Apresentação da Estrutura do Curso (currículo pleno: cursos FIC, carga horária mínima de semestre, de curso e de aula)
Os cursos de línguas dos CIL, em seu Currículo Pleno[1], terá duração do curso de 5 anos (10 semestres) para todo aluno. A carga horária mínima de cada curso, após cumpridos 5 anos, será de 450 horas. Isso não impedirá ao aluno cumprir horas a mais, considerando a variação semestral da carga de atendimento ao aluno. Para cada semestre, a carga de cada curso será de 45 horas de curso. Serão oferecidas duas aulas semanais com duração de 80 minutos cada.
Terão acesso aos CIL alunos da Educação Básica da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal matriculado em qualquer escola pública que atenda alunos do Ensino Fundamental – anos finais e Ensino Médio com entrada prioritária na 5ª série e suplementar na 7ª. Cada escola, entretanto, poderá regular a oferta de vagas de acordo com a demanda apresentada em cada ciclo de inscrições gerido pela Secretaria de Educação.
Serão oferecidos cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) como parte integrante do currículo da escola. Esses cursos terão caráter complementar na formação do aluno do CIL (matriculado e egresso), com a devida certificação quando de sua finalização, de acordo com a lei federal 9.394/96, art. 39, normatizada pelo Decreto 5.154/04, e como disposto a seguir.
Oferta de cursos FIC.
Lei 12.513/2011
O curso FIC se alinha a uma perspectiva de que a Educação é para a Vida. Esse tipo de curso, conforme legislação..., pode integrar a diferentes níveis e modalidades de educação. Como tipo de formação complementar a Educação Básica, pode ser desenvolvido em qualquer escola da estrutura educacional.



BRASIL. Lei nº 9.394 de 20/12/1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília/DF: 1996.

_________. Decreto Nº 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências. Brasília/DF: 2004.



[1] O Currículo Específico ainda será discutido pela Comissão de Currículo. Após definida sua situação, dependendo das decisões tomadas, o Específico terá suas definições registradas neste documento.


terça-feira, 9 de outubro de 2012

Relatório da última reunião da comissão responsável pela elaboração das Diretrizes Institucionais


Iniciou-se a reunião às 14h50 no dia 04 de outubro de 2012. Lida a ata referente à reunião prévia, o professor Juscelino deu início às discussões falando brevemente sobre as visitas feitas aos CILs que as requisitaram. Ressaltou a importância dessas ações e a boa impressão que a equipe da GENESP teve em relação à preocupação demonstrada pelos educadores dessas escolas, que procuraram esclarecer suas dúvidas e entender melhor o papel de todos neste processo de construção das diretrizes. O chefe do NCIL procedeu à votação das propostas apresentadas. O CIL 01 optou pela proposta 1; o CIL 02 escolheu a 3, com a ressalva de que a entrada do aluno se desse de acordo com a realidade de cada instituição, e não prioritariamente na 5ª série; o CIL Brazlândia votou na 3; o CIL Gama votou na proposta 1; o CIL Ceilândia votou na proposta 1; o CIL Guará votou na proposta 2; o CIL Taguatinga votou na proposta 3; e o CIL Sobradinho votou na proposta 3.

Proposta 1 – 3 votos
Proposta 2 – 1 voto
Proposta 3 – 4 votos

Foi aprovada a proposta 3 por maioria de votos. O CIL do Guará expressou a mesma preocupação do CIL 02 em relação à porta de entrada. Ressaltou-se que ela seria apenas prioritária na 5ª série e que adaptações seriam possíveis de acordo com a realidade de cada instituição.  Os membros das comissões indagaram se a implantação da nova estrutura se daria já no 1º semestre. O professor Juscelino falou do seguimento que se daria após esta definição. Disse que um documento já estaria sendo elaborado para sistematizar as decisões tomadas pela comissão. Acatou-se a sugestão de que a comissão que tratará do currículo já entrasse em ação nas próximas semanas. Sugeriu-se também que se fizesse um fórum para discussão no dia da avaliação institucional dos CILs, de modo a esclarecer a todos como se dariam as mudanças. A professora Malu ressaltou que para que essa avaliação institucional com esse fórum tivesse validade, que alunos e pais deveriam participar.  Porém, viu-se que seria muito difícil realizar esse encontro entre os CILs numa data tão próxima. Sugeriu-se, então, que esse encontro se desse na semana pedagógica no começo do ano. Propôs-se que a implantação se desse a partir do 2º semestre de 2013, depois de um planejamento e preparação para o processo durante o 1º semestre. Outra proposta seria a implantação da carga horária aprovada  já no próximo semestre, mas com a mudança curricular a partir do 2º. O professor Juscelino disse que essas decisões ainda deveriam ser tomadas, além da definição da carga horária semestral. Ficou previamente definida a carga de 45 horas/relógio por semestre, ficando a carga horária final do curso em 450 horas/relógio. Porém, sugeriu-se que se fizesse um estudo dos calendários nos últimos cinco anos para se ter certeza de que essa carga mínima é a mais adequada, considerando-se a questão dos feriados subsequentes nas sextas-feiras. Propô-se também a extinção da aula dupla nas sextas para evitar esse problema. Ficou decidido que se procuraria algum documento legal que defina a hora/aula nas escolas públicas, pois presume-se que ele não existe.
A professora Malu sugeriu que na estrutura de um curso de 5 anos se poderiam manter as divisões de ciclos, ao final dos quais os alunos poderiam ser certificados. Isso teria como objetivo fornecer mais informações sobre a conclusão dos cursos no censo, o que poderia modificar os dados de evasão.
Finalmente, sugeriu-se pegar projetos já existentes nos CILs e transformá-los em FIC pilotos. O próprio projeto da Copa poderia entrar nessa categoria.
O professor Juscelino finalizou o trabalho dizendo que todas as decisões relativas às atribuições desta comissão e que suas atividades poderiam ser encerradas. Disse também que outros encaminhamentos, além da construção do documento final, seriam levados a cabo pela equipe do NCIL e oportunamente disponibilizados para análise e divulgação.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Resumo da reunião de 20 de setembro de 2012


Iniciou-se a reunião com a apresentação dos resultados das discussões em cada instituição. Foram trazidas várias dúvidas sobre as propostas apresentadas que dificultaram sua análise pelos professores em cada escola. Verificou-se que os professores desejavam mais detalhamento sobre as propostas e as consequentes implicações das mudanças. Esclareceu-se que a primeira definição que se deseja se refere à redução ou não do tempo dos cursos no currículo pleno. Um segundo momento seria a definição da proposta que melhor viesse a contemplar o que se deseja desenvolver nos CILs. E, como seguimento ao processo de implantação da mudança, discussões seriam realizadas para a adaptação gradativa da estrutura atual ao novo modelo.

Entre as dúvidas apresentadas, estava a questão da carga horária do professor, pois muitos educadores temiam perder o tempo já reservado às coordenações. Foi mais uma vez ressaltado que a carga horária de regência e de coordenação atual estava garantida por lei e que as propostas apresentadas não pretendiam modificar a Jornada Ampliada. Também se questionou se os cursos FIC, caso a redução do tempo de aula fosse aprovada, seriam obrigatórios a todos os professores. Esclareceu-se que a referida redução tinha como objetivo sanar problemas que dificultavam a permanência dos alunos nas escolas e não diminuir o horário de regência dos professores, cuja atuação nos cursos FIC deveria ser devidamente registrada, mas que haveria possibilidade de trabalho em conjunto com colegas, uso do horário para atendimento à distância e planejamento de atividades. Quanto a isso, o professor Roger disse que de nenhuma maneira se poderia exigir que os profissionais dos CILs trabalhassem além de seu horário de regência, mas que aquele reservado a esses cursos deveria estar bem registrado em sua carga, exatamente para não dar margem a dúvidas quanto ao cumprimento dos horários de trabalho.  Explicou que caberia a cada instituição estabelecer o melhor esquema de trabalho a seus profissionais e analisar a demanda de alunos por cursos de aperfeiçoamento do idioma aprendido, o qual não precisaria ter a avaliação formal dos cursos regulares. Conversação, leitura, escrita, entre outras atividades, poderiam ser oferecidas a esses estudantes, de acordo com sua necessidade e interesse.

Também se indagou sobre a possibilidade de que a estrutura atual permanecesse. Deixou-se claro que, conforme discussões prévias nos encontros da comissão, havia sido detectado nas escolas a necessidade de mudanças na atual estrutura, principalmente diante dos dados que mostram o alto índice de reprovação e evasão dos alunos dos a CILs, e que o que se procurava com as propostas apresentadas pelas escolas seria, ao menos, minimizar as prováveis causas desses dados preocupantes. Por esse motivo, as discussões evoluíram para a análise de propostas de mudanças que pudessem melhorar o trabalho nestas instituições, principalmente no que se referia à quantidade de alunos que terminam o curso depois de 7 anos de estudos.

Educadores em alguns CILs, segundo seus representantes, pediram um detalhamento melhor das propostas para que pudessem analisá-las e optar por uma. Detalhes sobre a adaptação ou mudança de conteúdos foram requisitados.  O professor Juscelino e o professor Ivo explicaram que em primeiro lugar se fazia necessária a definição por alguma proposta de redução de tempo, pois o processo de reestruturação dos cursos seria um processo mais complexo que demandaria outros encontros entre representantes dos CILs de modo a encontrar a melhor maneira de adequação dos conteúdos, algo que seria da alçada de outra comissão que discutiria o currículo destas escolas. Por esse motivo, um maior detalhamento nesse aspecto seria inviável neste primeiro momento, mas que a proposta já apresentada pelo CIL do Guará trazia respostas relativas à nomenclatura dos níveis, marcos de referência, entre outras coisas.

O CIL de Ceilândia apresentou uma proposta de redução do tempo dos cursos para 4 anos, com cursos FIC e currículo baseado no Marco Comum Europeu. E os representantes do CIL do Gama trouxeram a sugestão de diminuição da aula em 10 minutos em vez dos 20 minutos propostos pelo CIL de Sobradinho, além da aplicação de média 6 nas avaliações e aumento do tempo do Curso Específico.

Diante das inúmeras dúvidas, receios e demandas expressos na reunião, os representantes da GENESP se propuseram a fazer visitas aos Centros de Línguas cujos representantes julgassem ser necessária uma conversa esclarecedora com os professores nas escolas onde atuam. CIL do Gama, CIL 01, CIL 02, CIL de Ceilândia e CIL de Taguatinga expressaram interesse nessas visitas. Fez-se um cronograma para essas ações e estabeleceu-se que não haveria reunião no dia 27 de setembro devido às visitas e à necessidade de um aprofundamento nas discussões em cada escola.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Resumo da reunião de 13 de setembro de 2012


A reunião teve início com a fala do professor Roger sobre a implantação da Faculdade de Educação do DF. Explicou brevemente como se dará o processo e qual poderá ser o papel dos CILs nela. Enfatizou a importância de se discutir com objetividade e rapidez a duração dos cursos nos CILs, pois disso dependeria o trabalho que se seguiria com a comissão que discutirá a implantação da faculdade. Cabe ressaltar que tal comissão, que ainda não foi criada, contará com a participação de representantes dos Centros de Línguas e que esse processo não visa a descaracterizar estas instituições de ensino, mas sim enriquecer e fortalecer o trabalho que nelas já vem sendo realizado.

Passou-se, então, à leitura da ata relativa à última reunião. Lido o documento e feitos os adendos, iniciou-se a discussão sobre a possibilidade de redução do tempo dos cursos nestas escolas. Verificou-se no discurso dos presentes que existia a tendência entre os educadores em todas as unidades a aceitarem uma diminuição desse tempo, mas que um aprofundamento nesse tema precisaria ser feito. Falou-se da proposta apresentada pelo grupo do CIL do Guará em reunião prévia, na qual o currículo pleno de 7 anos (para quem o inicia na 5ª série) e 6 anos (para quem inicia na 7ª série), passaria para 6 e 5 anos, respectivamente. O professor Roger propôs que os horários voltados a cursos livres/projetos, que poderiam surgir caso a proposta de redução da carga horária de aula no diurno fosse aprovada (proposta do CIL de Sobradinho), poderiam ser usados para atender alunos que terminassem o curso e desejassem dar continuidade à prática da língua estudada, por meio de atividades que teriam o formato dos cursos FIC (Formação Inicial/Continuada), já em funcionamento nas Escolas Técnicas, de acordo com as estratégias do PRONATEC.  Esses cursos poderiam ter também outro público-alvo, de acordo com as demandas em cada instituição.

Apresentaram-se, então, as seguintes propostas a serem discutidas em cada CIL: 1ª - redução do curso em 1 ano, com entrada na 5ª e na 7ª séries, ficando a duração de 6 e 5 anos, respectivamente; 2ª – diminuição do tempo em 1 ano, nos mesmos moldes, com redução do horário de aula no diurno e implantação de cursos FIC; 3ª – redução do tempo de curso para 5 anos para qualquer aluno, com entrada prioritária na 5ª série e suplementar na 7ª, mas também com a implantação de cursos FIC. Com a apresentação destas propostas, ficou clara a necessidade de definição sobre a redução ou não da aula no diurno. Recorde-se que a sugestão é a de reduzir o horário de aula de 100 para 80 minutos (mesma carga do noturno), o que abrirá espaço para os cursos FIC em horários que mais convenham a cada instituição. Esses cursos deverão ter carga horária específica, devidamente registrada, podendo ter caráter semipresencial, sem necessidade de avaliação formal (provas) e com certificação dos alunos ao final do processo mediante critérios a serem estabelecidos.

É importante esclarecer que se está fazendo a devida consulta à SUGEPE quanto às propostas que são apresentadas nos trabalhos da comissão, pois é imprescindível que se tenha a certeza de que não ferem as determinações legais relativas à carga horária de professores e alunos, entre outros aspectos relevantes no funcionamento dos CILs, antes de a comissão tomar qualquer decisão.  Porém, espera-se que os representantes de cada escola promovam discussões sobre essas possibilidades com seus pares, a fim de que em nossa próxima reunião – 20 de setembro – se possa chegar a um consenso e, caso tenhamos a resposta da SUGEPE em relação ao que se propõe, fique estabelecida a duração dos cursos nos CILs e a carga horária dos mesmos. Ressalte-se que não entrou nessa discussão o Curso Específico, que será objeto de reavaliação em momento oportuno.

Informações complementares

Clique neste link para ter acesso a informações sobre os cursos FIC: Normatização dos Cursos FIC.

Os Cursos de Formação Inicial/Continuada (FIC) são um conceito da Educação Profissional, que têm como objetivo a oferta de atividades de aprendizagem de menor duração, com foco no enriquecimento profissional dos trabalhadores. Os CILs, como instituições que oferecem formação complementar, poderiam fazer uso deste instrumento, principalmente levando-se em conta que projetos e atividades que já possuem características de cursos FIC vêm sendo realizados em muitos Centros de Línguas há vários anos.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Resumo da reunião de 30 de agosto de 2012


Em nossa última reunião foram discutidas questões relativas às causas do alto índice de reprovações e desistências no ciclo básico. Os representantes dos CIL trouxeram resultados de discussões feitas em cada instituição, e propostas de intervenção no sentido de minimizar esses problemas foram analisadas. Uma delas se referia à questão das avaliações aplicadas nos CIL, na qual se propunha a extinção da recuperação final e um trabalho que enfatizasse a recuperação processual. O gerente da GENESP, professor Roger, alertou quanto à necessidade de consulta às Diretrizes Avaliativas da SEEDF para que se tivesse a certeza de que uma provável extinção da recuperação final não feriria as orientações ali contidas, mas ressaltou que sem dúvida um trabalho que priorizasse a avaliação processual se coadunaria perfeitamente com a proposta da SEEDF nesse campo. O professor Roger ressaltou que as referidas diretrizes serão reelaboradas e que comissões serão criadas para isso. Foi-lhe perguntado se haveria possibilidade de que representantes dos CIL viessem a participar também desses trabalhos e ele respondeu que consultaria a pessoa responsável por esse processo na SEEDF para saber se haveria abertura para essa participação.

Foi também discutida a proposta apresentada pelo CIL de Sobradinho que reduziria o tempo de aula no diurno para 1h20, de modo a tornar a carga horária dos alunos no matutino e vespertino igual à do noturno, abrindo também espaço na grade para um horário dedicado a projetos nos períodos considerados problemáticos para os alunos – último horário do matutino e primeiro do vespertino –, já que em muitos CIL o curto intervalo que separa os dois turnos tem dificultado a chegada e a saída de alunos devido às distâncias que muitos deles têm que percorrer de uma escola à outra. Alguns participantes da reunião expressaram sua preocupação quanto à possibilidade de que essa mudança afete a Jornada Ampliada, considerada por muitos como uma conquista dos educadores. O professor Roger deixou claro que a proposta não afetaria os horários de coordenação, assegurados em lei, e que a Jornada Ampliada é um instrumento que a SEEDF construiu para organizar o que foi estabelecido legalmente no tocante à carga horária dos educadores da Secretaria. O professor Ivo, coordenador pedagógico no NCIL, esclareceu que a proposta de Sobradinho não tinha nada a ver com o retorno à carga horária de 20h/20h, pois não afetaria a Jornada Ampliada, mas simplesmente a organizaria de outro modo e que o horário excedente estaria dedicado a cursos livres, ensino a distância ou mesmo reforço. Alguns dos presentes expressaram a preocupação de que esses horários não venham a ser devidamente cumpridos, o que acarretaria em sanções da própria SEEDF que poderiam afetar o que já se configura como um ganho para os educadores em termos de tempo dedicado à coordenação. O professor Roger deixou claro que, em se aprovando a proposta, um mecanismo de acompanhamento e registro das atividades deveria ser criado para assegurar que a carga horária em regência dos profissionais fosse devidamente cumprida. Ressaltou que é mais preocupante, em termos de possíveis sanções da SEEDF, o fato de os horários reservados à coordenação não serem cumpridos, já que o que se propunha não se configurava como uma redução da carga de regência, mas sim uma adaptação dela, possibilidade que seria analisada pela SUGEPE antes que qualquer decisão fosse tomada pela comissão. O professor Juscelino complementou dizendo que a proposta havia sido encaminhada a esse órgão para que se pudesse ter dele uma resposta que permitiria ou não que a discussão do que se propunha pudesse ser levada adiante. Alguns membros da comissão compreenderam que isso significava que a proposta já havia sido encaminhada ao referido órgão sem a devida anuência da comissão, algo que causava estranhamento, pois acreditavam que seriam eles a deliberar sobre o tema antes de seu encaminhamento. Esclareceu-se que o procedimento fazia parte da metodologia de construção das Diretrizes, explicada nas primeiras reuniões, e que tais encaminhamentos não tinham o objetivo de passar por cima do poder deliberativo da comissão, mas sim permitir que as discussões se realizassem dentro do factível. Além disso, foi ressaltado que profissionais de órgãos reguladores da SEEDF estariam sempre acompanhando o processo de elaboração dos documentos e prestando assessoria. Foi esclarecido que a comissão é o único órgão que vai deliberar sobre qualquer proposta apresentada e discutida pelos representantes dos CIL e que a mera consulta a outros órgãos não tem teor deliberativo.

Representantes do CIL 01 de Brasília aproveitaram para perguntar se a questão da Tributariedade seria discutida na comissão, já que aguardavam uma resposta quanto à possibilidade de se manter esse sistema de captação de alunos. O professor Ivo explicou que esse tema não fazia parte das discussões, pois a destributarização já havia sido determinada por meio das estratégias de matrícula a partir de 2010 e que se esperava, por isso, que o processo tivesse sido levado a cabo. Porém, diante do fato de ainda existirem três escolas vinculadas ao CIL 01 por meio da Tributariedade e de os profissionais desse CIL demonstrarem preocupação quanto às implicações do fim do sistema, já que temem a perda de alunos com o consequente fechamento de turmas, afirmou que um questionamento quanto ao tema estava a caminho da Assessoria Jurídica da SEEDF, a fim de que esse órgão desse seu parecer no tocante à possibilidade de se manter tal sistema de ingresso no CIL 01. As representantes dessa unidade disseram que era urgente obter uma resposta, pois se a destributarização fosse confirmada, as escolas envolvidas deveriam ficar logo a par do processo e preparar-se para a mudança, assim como a Regional do Plano Piloto, que permitiu que o sistema continuasse. O professor Juscelino disse que assim que a resposta fosse obtida, todas as instituições citadas seriam informadas e orientadas quanto aos procedimentos necessários.

Ao final, confirmou-se a data da próxima reunião, que acontecerá no dia 13 de setembro. Reforçou-se a necessidade de que discussões sejam realizadas em cada instituição e que os membros das comissões deveriam trazer aos encontros os anseios de seus pares e levar aos mesmos exatamente o que se discute nas reuniões, procurando sempre sanar quaisquer dúvidas por meio do Blog ou em direto contato com o NCIL.

 

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Resumo da reunião de 16 de agosto

Na reunião do dia 16, contamos com a participação de representantes da CRE do Guará, de Sobradinho e do Plano Piloto e Cruzeiro. Por essa razão, o Professor Roger fez um apanhado das discussões realizadas pela comissão até a reunião anterior. Foi feito um breve levantamento das deliberações (missão e visão) para que todos pudessem acompanhar as discussões do dia. Agradecemos a participação das Coordenações Regionais e esperamos que possam participar mais vezes dos nossos encontros. Em seguida, foram levantados questionamentos sobre a possibilidade de ampliação do público atendido pelos CIL, inclusão do termo 'reconhecidos' na visão e acréscimo de mais um objetivo específico. Após aprovado o texto referente ao objetivo geral, foram discutidos alguns pontos dos objetivos específicos. Foi acrescentado um objetivo específico que contempla estudantes com deficiência.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Resumo da reunião de 9 de agosto de 2012

A reunião do dia 9 de agosto começou com uma apresentação feita pela Professora Lucília Albernaz, do CIL do Guará. A apresentação foi fruto de um trabalho desenvolvido pela própria professora e pela Professora Luzia Alessandra Pinheiro. Em resumo, as duas principais propostas sustentadas na apresentação são: 1) Redução da duração do cruso do Currículo Pleno para 5 anos do B1 e 6 anos para iniciantes do Juvenil; e 2) Nova nomenclatura para os níveis com base no Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas. Após a apresentação, seguiu-se uma discussão sobre as propostas e algumas questões foram levantadas. Dentre elas, destacam-se: quantas portas de acesso aos CIL devem ser disponibilizadas para novos ingressantes? Quantos currículos são necessários para melhor atendimento do público dos Centros de Línguas? Que duração de curso é, atualmente, mais adequada para o desenvolvimento dos currículos? Será necessário criar um Quadro de Marcos Comum mais adequado à realidade vivida no Distrito Federal?
Lembramos que esse ainda é um momento de reflexão e que todas as propostas podem ser analisadas como possibilidades de desenvolvimento de políticas para os CIL. Nessa perspectiva, levantou-se a seguinte questão: Quantos alunos concluíram o curso por ciclo nos últimos 10 anos? Nessa linha, seguiram-se outras perguntas relevantes, como: quantos professores de LEM da rede pública de ensino tem como formação linguística o curso do CIL?

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Resumo da reunião de 26 de julho de 2012

Em nossa última reunião pudemos avançar um pouco mais na construção de nossas Diretrizes Institucionais. O texto relativo à Missão dos Centros de Línguas foi novamente modificado de acordo com as sugestões trazidas pelos membros das comissões e foi possível também finalizar os textos preliminares relativos à Visão e ao Objetivo Geral. Também trabalhamos com os objetivos específicos, mas devido ao avançado da hora, decidiu-se dar continuidade à estruturação desse item  por meio de sugestões que os colaboradores deixarão na plataforma Moodle para análise em nossa próxima reunião, que acontecerá no dia 9 de agosto, provavelmente no local de sempre.

A fim de que todos possam acompanhar o trabalho até agora realizado pelas comissões, transcrevemos abaixo os textos elaborados em nossas reuniões até o momento:

Missão

Preparar alunos da rede pública de ensino do DF, tendo em vista sua formação integral, como aprendizes de outras línguas e suas respectivas culturas, autônomos na esfera da comunicação, e conscientes da linguagem como insumo para uma aprendizagem contínua, sob uma perspectiva inclusiva e de respeito à diversidade humana. E, em caráter suplementar, oportunizar a formação inicial para alunos de graduação em LEM na Faculdade de Educação da SEDF, assim como formação continuada a professores de LEM da rede pública de ensino do DF. 

Visão

Serem centros de referência nacional no ensino de línguas que proporcionem uma aprendizagem de forma significativa, democrática, plural e sob uma perspectiva cidadã e inclusiva. 

Objetivo Geral

Propiciar condições para que o aluno desenvolva de forma colaborativa a competência comunicacional em espaços de aprendizagem diversos.

Objetivos Específicos


  • Proporcionar ambientes de interação entre os diferentes sujeitos envolvidos na aprendizagem da língua estudada;
  • Promover intercâmbio entre as culturas de diferentes línguas;
  • promover projetos específicos que envolvam o uso de diferentes línguas em contato com manifestações estéticas variadas;
  • Selecionar/sistematizar e socializar conhecimentos (conteúdos) que contribuam para a formação de sujeitos críticos e participativos;
Objetivos voltados aos profissionais do ensino de LEM
  • oportunizar formação sistemática e continuada aos profissionais dos Centros de Línguas, bem como debate de situações problemáticas que envolvem a aquisição de línguas;
  • criar ambientes para troca de experiência profissional e proposição de soluções pedagógicas.


Esperamos que em nossa próxima reunião possamos finalizar esses textos preliminares, que tratam do que desejamos fazer, para então começarmos a discussão a respeito do "como" fazê-lo.

Ressaltamos que estamos ainda em processo de elaboração dos documentos que orientarão nosso trabalho nos próximos anos. Por esse motivo, o que acima foi transcrito tem caráter preliminar e poderá sofrer alterações de acordo com as propostas que os colaboradores trarão de seus pares depois de discussões que serão realizadas, virtual ou presencialmente, em suas escolas de origem.   É muito importante que haja ampla divulgação de nossos trabalhos e uma efetiva participação dos profissionais em cada CIL neste processo, a fim de que os participantes das comissões tenham a certeza de estarem devidamente representando as opiniões, perspectivas e anseios de todos nossos colegas que desejam fortalecer e melhorar ainda mais o trabalho pedagógico em nossas instituições.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Próxima reunião das comissões

Informamos que está confirmada nossa próxima reunião no dia 26 de julho de 2012, no local de sempre - CIEF, 907/908 Sul.

Em nossa última reunião, depois de várias ponderações e discussões, foram feitas modificações no texto relativo à Missão dos CIL, onde foi contemplada também a possibilidade de que se oportunize nessas instituições a formação inicial e continuada de professores. Os membros das comissões decidiram abrir espaço no documento para essa possibilidade tendo em vista o interesse da própria SE em que os CIL se tornem um braço da Faculdade de Educação do DF, a qual já está em processo de estruturação. O professor Roger, Gerente da GENESP, ressaltou que comissões serão organizadas com esse objetivo, cujo trabalho será o de estabelecer, entre outras coisas, as diretrizes que permitirão que os CIL venham a inserir-se nesse processo de formação de professores de LE.

Pretendemos finalizar a discussão sobre a Visão e o Objetivo Geral dos CIL na reunião desta quinta-feira, 26 de julho, assim como proceder à elaboração dos objetivos específicos e, havendo tempo hábil, iniciar as discussões sobre a estrutura dos cursos.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Relato da reunião do dia 05 de julho de 2012


No dia 05/07/12 tivemos nosso encontro com os membros das comissões que estão elaborando as novas diretrizes. Nele, o professor Roger Pena, gerente da GENESP, fez uma explanação sobre o propósito das comissões e esclareceu alguns pontos que estavam preocupando muitos educadores em relação à elaboração das novas diretrizes dos Centros Interescolares de Línguas. Primeiramente, deixou claro que o trabalho proposto pretende basear-se nos anseios e expectativas das escolas e não ser uma imposição da Gerência e nem de qualquer outra área da Secretaria de Educação, mas que há aspectos que transcendem os documentos a serem elaborados pelas comissões e que algumas decisões deverão fundamentar-se em estudos prévios dos impactos que as mudanças poderão causar. Por isso, afirmou que não são verdadeiros os comentários que vêm surgindo nessas escolas de que já é certo que a jornada ampliada irá acabar nesses centros. O Gerente ressaltou que, ao se discutirem possíveis mudanças, todas as variáveis devem ser levadas em conta de modo a encontrar opções que mais melhorias possam trazer às instituições, porém sempre por meio de estudos prévios e simulações que explicitem os prós e os contras de qualquer modificação.  Afirmou que tais análises já estão em processo para que, quando essa questão for colocada em pauta, todos possam ter uma visão clara do que é factível e desejável.

Também refutou a possibilidade de que seria interesse da Secretaria de Educação que os Centros de Línguas acabassem. Informou que mais verbas estão sendo programadas para financiar ainda mais o trabalho nessas instituições, por meio do aumento do valor do PDAF e de disponibilização de recursos destinados à Gerência de Escolas de Natureza Especial. Além disso, disse que está em andamento o processo de elaboração de um edital que tem como objetivo abrir vagas nos Centros de Línguas para profissionais da área de LE que já estão na Rede Pública de Ensino do DF e que demonstrem capacidade e proficiência necessárias para atuarem nos CIL. Disse que é ilógico, portanto, pensar que a SEEDF estaria pensando em fechar os CIL exatamente quando tantas ações estão sendo realizadas no sentido de dar mais apoio financeiro e de pessoal a essas escolas.

Finalmente, com relação ao processo de destributarização dos CIL, deixou claro que isso não faz parte das discussões das comissões, já que é uma determinação que faz parte das Estratégias de Matrícula dos CIL desde 2010, estabelecida em acordo entre a SEEDF e essas instituições em 2009. Porém, diante da preocupação de alguns profissionais, já que se teme um esvaziamento das turmas por motivo da extinção da tributariedade, ele se propôs a fazer um questionamento em relação a essa questão ao Conselho de Educação e às instâncias jurídicas da SEEDF a fim de que se pronunciem e deem um parecer que resolva de uma vez por todas essa questão.

Depois da fala do professor Roger, o professor Juscelino, chefe do NCIL, iniciou a discussão quanto à missão dos CIL, primeiro tema das novas diretrizes a ser trabalhado. Utilizou o espaço da plataforma Moodle destinado à elaboração colaborativa dos textos, onde algo já havia sido escrito preliminarmente para facilitar o início dos trabalhos e orientar a colaboração. Depois de várias discussões e ponderações, chegou-se ao seguinte texto, que trata da MISSÃO de nossas instituições:


Missão

Preparar alunos da rede pública de ensino do DF, tendo em vista sua formação integral, como falantes de outras línguas, autônomos na esfera da comunicação, e que percebam a linguagem como insumo para uma aprendizagem contínua, sob a perspectiva da tolerância cultural e respeito à diversidade humana. E, em caráter suplementar, oportunizar a formação continuada de professores de LEM da rede pública de ensino do DF. (Texto preliminar ainda passível de modificações)

 Os outros temas que também deveriam ser discutidos – Visão, Objetivo Geral e Objetivos Específicos dos CIL – ficaram como trabalho a ser realizado no ambiente virtual para que possam ter sua redação finalizada na próxima reunião, dia 12 de julho. O professor Juscelino informou que o local do novo encontro ainda será confirmado via e-mail e Blog.

Demais detalhes das discussões que não foram expostos aqui estão registrados em ata e estarão disponíveis no NCIL a todos que desejarem informar-se dos pormenores do trabalho das comissões.  

quarta-feira, 4 de julho de 2012


Vamos começar nosso trabalho na plataforma Moodle. Os membros das comissões cujos nomes já nos haviam sido enviados já constam como colaboradores no espaço "Elaboração das Diretrizes Institucionais dos CIL", que está como curso em nossa plataforma. Também estão já inscritos aqueles que participaram das últimas reuniões e que disponibilizaram na lista de presença seus endereços de e-mail.

Para acessar o espaço, vá ao endereço http://www.genesp.cresam.com.br/. Ao visualizar a página, clique no curso "Elaboração das Diretrizes Institucionais dos CIL" e insira seu nome de usuário e senha, informações que serão enviadas por e-mail. Caso você não as receba, entre em contato conosco via Blog ou e-mail (ncil.genesp@gmail.com).

Já foram postadas algumas tarefas relativas à missão, à visão, ao objetivo geral e aos objetivos específicos dos CIL, conforme orientação já enviada por e-mail. Para isso, criamos Wikis para cada um desses temas a fim de que possamos ir construindo juntos estes esboços do documento que elaboraremos.

Se você não está familiarizada(o) com o Moodle e precisar de ajuda, não hesite em pedi-la. Em nossa reunião de amanhã (05/07/12) no CIEF às 14h30, procuraremos tirar as dúvidas que porventura surjam.

Bom trabalho! 

terça-feira, 3 de julho de 2012

Resumo da reunião de 28/06/2012



No dia 28 de junho de 2012, no CIEF (907/908 Sul),  foi realizada a segunda reunião com a comissão que tratará das Diretrizes Institucionais dos Centros de Línguas. Estiveram presentes representantes de todos os CIL envolvidos neste trabalho, assim como a professora Aparecida, assessora da Subsecretaria de Educação Básica da SEEDF, o professor Roger Pena, gerente da GENESP, o professor Juscelino Sant'Ana, chefe do NCIL, a professora Ana Cristina da Silveira Chaves, coordenadora do NCIL e do projeto "CIL Um Gol de Educação na Copa de 2014, e o professor Ivo Marçal, também coordenador pedagógico do Núcleo, que redigiu a ata da qual estas informações foram retiradas.
O professor Roger fez uma explanação geral sobre os trabalhos a serem realizados e explicou que a elaboração das Diretrizes Institucionais será realizada primeiro, pois a partir delas é que o trabalho dos Grupos que cuidarão do Currículo e Avaliação e da Gestão de Pessoas será orientado. Além do fato de serem essas diretrizes a base para as atividades das outras comissões, espera-se que elas delineiem a Estratégia de Matrícula dos CIL para o próximo ano. Por esse motivo, o prazo final para a entrega desse documento será em agosto de 2012 a fim de que, sendo aprovado pelas instâncias pertinentes, seja ele o documento norteador do trabalho nestas instituições a partir de 2013.
O Gerente informou também que o mesmo trabalho de reestruturação acontecerá nas Escolas Parque, seguindo os mesmos critérios de elaboração dos documentos que serão utilizados para os CIL, com a participação dos profissionais da educação que trabalham nessas escolas. Ressaltou que isso se dará a partir da concepção pedagógica das instituições, à qual a esfera administrativa deverá adaptar-se a fim de facilitar a consecução dos objetivos pedagógicos que serão delineados com os representantes de cada escola. Eles deverão fazer o papel de elo entre os profissionais em suas escolas de origem e a Secretaria de Educação, representada pela GENESP, nas discussões que serão levadas a cabo tanto presencialmente quanto à distância. 
Posteriormente, o professor Juscelino explicou que o longo período de greve dos professores impediu que o primeiro cronograma de elaboração das novas diretrizes fosse cumprido, o que exigiu que fosse elaborado outro dentro de um calendário mais apertado. Porém, a fim de atender à urgência das demandas, disse que um Blog, a plataforma Moodle e o Facebook serão utilizados como instrumentos para otimizar os trabalhos das comissões.
O chefe do NCIL procedeu, então, a uma análise dos três últimos regimentos dos CIL, já que os dois primeiros ainda não foram localizados. Essa análise serviu de base para uma discussão preliminar sobre as novas diretrizes durante o encontro e de ponto de partida para o trabalho que será realizado em cada escola antes da próxima reunião no dia 05/07/12. O chefe do NCIL ateve-se aos itens relativos à missão e aos objetivos destas instituições, fazendo comparações sobre o teor de cada texto e frisando aspectos que mostram como a essência de cada um deles se coadunava com questões didático-pedagógicas, além de políticas, relativas à época de sua elaboração. Mostrou como fomos passando de objetivos mais abrangentes a uma visão mais focada no aluno ao longo do tempo, além de aspectos que já traziam a perspectiva de ampliação desse foco à formação continuada de professores da Rede Pública de Ensino do DF, com o potencial de tornar os CIL centros irradiadores de recursos humanos dentro da Secretaria de Educação. Sugeriu-se, nesse ponto, que projetos com a EAPE fossem retomados e incluídos no documento oportunamente.
Feita a análise e conduzida a discussão aos aspectos mais relevantes, foram marcadas as datas para os próximos encontros, que acontecerão nos dias 05, 12 e 26 de julho, possivelmente no mesmo local. Para a reunião do dia 05/07, o professor Juscelino pediu que fossem discutidos nas escolas temas relativos à missão e aos objetivos dos CIL e que algo já fosse redigido pelos representantes para apresentação na reunião. Ressaltou que o Blog e a plataforma Moodle também servirão para que as primeiras ideias sejam discutidas e o documento comece a ser elaborado.









segunda-feira, 2 de julho de 2012

Primeiros Passos

Foram realizadas reuniões preliminares com alguns membros das comissões nos dias 11/06/12 e 14/06/12, momentos em que foram dadas explanações gerais sobre o trabalho que será realizado nos próximos meses. No dia 11 estiveram presentes representantes do grupo de trabalho que se voltará à Gestão de Pessoal nos CIL. No dia 14, a reunião foi realizada com os membros do grupo que trabalhará com as Diretrizes Institucionais destas escolas. Outra reunião nesse dia havia sido marcada, no turno matutino, com a comissão que tratará de Currículo e Avaliação nos CIL; porém, o encontro foi adiado para dar prioridade à elaboração das Diretrizes Institucionais, a partir das quais o trabalho das outras duas comissões poderá ser levado a cabo. Por esse motivo, as atividades serão concentradas na citada comissão, da qual poderão participar os membros dos outros grupos, de acordo com sua disponibilidade de tempo. Assim que as Diretrizes Institucionais tenham sido elaboradas e aprovadas, as demais comissões darão início a seu trabalho. Até que isso aconteça, algumas atividades de discussão e elaboração preliminar dos documentos poderão ser realizadas por meio virtual, tanto pelo blog como pela plataforma Moodle.

sábado, 30 de junho de 2012

Fundamentos

Por quê?

Historicamente os Centros de Línguas foram surgindo de projetos isolados, por meio da ação de educadores que trabalhavam na ponta e que viam a necessidade de se criar um espaço, dentro do sistema público de educação, para o ensino mais efetivo de línguas estrangeiras, onde todas as habilidades necessárias para a aprendizagem de idiomas pudessem ser desenvolvidas por estudantes de escolas públicas.
Devido ao idealismo e empenho de vários profissionais da educação em diferentes épocas, os CIL foram nascendo, às vezes na contra-mão do que o sistema educacional priorizava, mas sempre com a visão clara de que seria possível - por meio do trabalho de equipe e do esforço pessoal dos profissionais que optaram por trabalhar nessas escolas - proporcionar um ensino de qualidade àqueles estudantes cujas famílias não poderiam pagar por um curso particular.
Porém, se por um lado a história destas instituições mostrou-se rica e bela pela maneira como se desenvolveu, o fato de não terem surgido de políticas públicas voltadas à melhoria do ensino de LEM deixou essas escolas à mercê de arcabouços regimentais muitas vezes não aplicáveis a escolas que fogem do padrão técnico-operacional da maioria das instituições públicas de ensino. A forçada adaptação a parâmetros administrativos das escolas regulares causou entraves, distorções e instabilidade na consecução do trabalho administrativo-pedagógico dos CIL, algo que desestimula e muitas vezes emperra a evolução do serviço por eles prestados.
Passados tantos anos desde a criação do primeiro Centro de Línguas, hoje temos finalmente um Núcleo (Núcleo dos Centros de Línguas - NCIL ou NUCELIN) dentro da Gerência de Escolas de Natureza Especial (GENESP) que vem concentrando esforços no sentido de oferecer meios para que essas tão almejadas políticas públicas sejam construídas, com a participação do maior número possível de agentes que queiram envolver-se com um processo inédito na história dos CIL, o qual parte do nível central, mas com a clara perspectiva de que somente com a colaboração daqueles que efetivamente estão envolvidos com o trabalho nessas escolas é que se conseguirão desenvolver políticas que realmente atendam às necessidades de todos os atores que têm provado, por meio de um trabalho competente e qualificado, que é possível oferecer um ensino público de línguas de qualidade.