terça-feira, 21 de maio de 2013

Reunião da Comissão Currículo - 16 de maio de 2013

A reunião teve início com a apresentação de informes vindos dos diferentes CIL e do NCIL. Em seguida, o professor Juscelino tomou a palavra para iniciar os debates do dia. Foi retomada a apresentação da Professora Ana Maria (COSINE), que fez uma palestra sobre currículo. A partir dessa apresentação, alguns questionamentos foram levantados: Qual deve ser a contribuição dos CIL para a formação do aluno da Educação Básica? Que aluno se pretende formar? Essas questões estão diretamente ligadas ao tipo de currículo que os CIL pretendem desenvolver.
O professor Juscelino apresentou uma proposta como exemplo de se pensar o currículo de forma diferente daquela que se tem discutido ordinariamente nos centros em que se ensinam/aprendem línguas estrangeiras. Assim, foram apresentados três pilares complementares entre si que sustentarão o novo currículo dos CIL: eixos, referenciais e gêneros. Os eixos são concepções que orientam e organizam as ações dos CIL. Eles possibilitam a flexibilização e a agilidade na renovação dos conteúdos. Por ser flexível, o modelo organizado em eixos possibilita constante atualização curricular e fornece opções ao estudante viabilizado principalmente pela oferta de Cursos de Formação Complementar (CFC).
Os referenciais viabiliza centralidade ou foco no aprendiz. Eles trazem parâmetros para estabelecimento de metas e objetivos e para o sistema de avaliação do ensino e da aprendizagem das línguas. Ao estabelecer a competência comunicativa do aprendiz/falante da língua, os referenciais também focam a atenção do processo de ensinar e aprender LE no aluno, cuja avaliação está além da performance episódica em um momento de provas. O exemplo inicial para se estabelecer referenciais mais apropriados para nossos contextos é o Quadro Comum Europeu de Referência.
Completando o conjunto de pilares norteadores do currículo, surge o conceito de gêneros. A ideia de gênero diz respeito à organização e foco que se pretende dar no tratamento do ensino da língua. Com isso, a estrutura gramatical deixa o foco da sala de aula para dar espaço ao estudante sujeito aprendiz e ao uso da língua em suas funções sociais (narrativa, discursiva, argumentativa etc.).
Sugere-se, assim, um organograma em circuito, flexível, centrado na aprendizagem. Por ser organizado em ciclo, os cursos não se orientam pelo pré-requisito orgânico, característico da organização por níveis. É o estágio de desenvolvimento do estudante que vai indicar o próximo passo a ser tomado (se permanece no mesmo ciclo ou se avança para o próximo).
Após a apresentação dessa concepção de currículo, discutiu-se sobre a necessidade da apresentação dos eixos e da proposta para se amadurecer as propostas já formalizadas pelos CIL. Ficou definido, ainda, que a próxima reunião da comissão (23/05) se dará por vídeo conferência como teste para a videoconferência que será realizada com os oito Centros no dia 29 de maio.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Quinta reunião da Comissão Currículo - 02 de maio de 2013

Em 02 de maio de 2013, no CIL 02 de Brasília, aconteceu a quinta reunião da comissão que está elaborando a Matriz Curricular dos CIL. Os presentes começaram fazendo informes sobre eventos em cada escola.

Passou-se à discussão sobre a inserção do Juvenil no curso de 5 anos. O CIL de Taguatinga apresentou uma proposta para essa adaptação, a qual foi analisada e discutida pelos membros da Comissão. O professor Juscelino, depois de várias ponderações dos presentes sobre a proposta aprensentada e outros aspectos da questão abordada, sugeriu que o foco da discussão se voltasse para a abordagem referencial que orientará a criação da Matriz Curricular e as devidas adaptações dos ciclos à nova estrutura de cursos. Tomado esse rumo, verificou-se a necessidade de que as discussões tanto na Comissão quanto nas escolas seguissem por esse caminho de modo que as sugestões que vierem a ser apresentadas contemplem as questões relativas à abordagem de modo a proporcionar uma transição entre os Ciclos mais adequada às necessidades das comunidades escolares dos CIL.

Novas propostas começaram a surgir, mas precisarão ser formalizadas e enviadas ao NCIL para também serem compartilhadas no Blog.

Abaixo segue a proposta do CIL de Taguatinga:


PROPOSTA DE ADAPTAÇÃO DO
CURRÍCULO PARA  5 ANOS
CILT

Considerações:
1.    Os Cils terão um curso de 5 anos, dividido em dois ciclos, sendo de 3 anos para o nível básico e 2 anos para aperfeiçoamento, tendo como referência as competências comunicativas de LE do Quadro Europeu Comum de Referência, ou seja:
Básico – A1/A2
Aperfeiçoamento – B1/B2
2.     Concluindo o nível básico/elementar, o aluno recebe uma certificação.
3.    Ao final do ciclo básico  haverá um exame de acesso
4.    O resultado desse exame determinará o primeiro nível de entrada, sendo que com + =60%, o aluno é promovido para o B1.2 ; e caso o aluno tenha resultado inferior a 60% do exame, ele inicia no B1.1, que é um curso recapitulativo do A1/A2.
Assim:

3 ANOS
1 ano
2 anos
3 anos
A1.1
A1.3
A2.2
A1.2
A2.1
A2.3
Exame de acesso
- 60%
=+60%


1 ano
2 ano
2 ANOS
B1.1
B1.2
B2.1
B2.2



Idade x Ciclo


Ciclo Básico
11 – A1 /12- A2
13 – A1/14 – A2
15 – A1/ 16 – A2
Ciclo Aperfeiçoamento
13 – B1 /
 14-B2  ou 15-B2
15 –B1 /
 16 – B2 ou 17-B2
17 – B1 /
 18-B2 ou 19-B2

5.     O curso básico poderá absorver o Juvenil de 3 anos (proposta do Guará) e o Específico, assim, o aluno poderá prosseguir e permanecer até o final do curso de 5 anos.
6.    A secretaria escolar deverá enturmar por idade o aluno no nível inicial:
A1.1 com alunos de 11-12
A1.1 com 13-14 anos
A1.1 com  +=15 no EM.


 Ao final das discussões, sugeriu-se que os membros da Comissão iniciassem discussões nas escolas sobre a visão de ciclos no currículo dentro da perspectiva da SEEDF e ver sua aplicabilidade nos CIL. Também solicitou-se que esboços de um quadro de referência (objetivos a serem alcançados pelos estudantes em um curso de 5 anos e os parâmetros em que forem baseados) começassem a ser pensados nas discussões nas escolas. A apresentação desses objetivos se dará no dia 16 de maio. Para a próxima reunião, no dia 9 de maio, a comissão trabalhará com "eixos curriculares", com possibilidade da presença de um representante da SEEDF que deverá falar sobre o tema.