terça-feira, 25 de setembro de 2012

Resumo da reunião de 20 de setembro de 2012


Iniciou-se a reunião com a apresentação dos resultados das discussões em cada instituição. Foram trazidas várias dúvidas sobre as propostas apresentadas que dificultaram sua análise pelos professores em cada escola. Verificou-se que os professores desejavam mais detalhamento sobre as propostas e as consequentes implicações das mudanças. Esclareceu-se que a primeira definição que se deseja se refere à redução ou não do tempo dos cursos no currículo pleno. Um segundo momento seria a definição da proposta que melhor viesse a contemplar o que se deseja desenvolver nos CILs. E, como seguimento ao processo de implantação da mudança, discussões seriam realizadas para a adaptação gradativa da estrutura atual ao novo modelo.

Entre as dúvidas apresentadas, estava a questão da carga horária do professor, pois muitos educadores temiam perder o tempo já reservado às coordenações. Foi mais uma vez ressaltado que a carga horária de regência e de coordenação atual estava garantida por lei e que as propostas apresentadas não pretendiam modificar a Jornada Ampliada. Também se questionou se os cursos FIC, caso a redução do tempo de aula fosse aprovada, seriam obrigatórios a todos os professores. Esclareceu-se que a referida redução tinha como objetivo sanar problemas que dificultavam a permanência dos alunos nas escolas e não diminuir o horário de regência dos professores, cuja atuação nos cursos FIC deveria ser devidamente registrada, mas que haveria possibilidade de trabalho em conjunto com colegas, uso do horário para atendimento à distância e planejamento de atividades. Quanto a isso, o professor Roger disse que de nenhuma maneira se poderia exigir que os profissionais dos CILs trabalhassem além de seu horário de regência, mas que aquele reservado a esses cursos deveria estar bem registrado em sua carga, exatamente para não dar margem a dúvidas quanto ao cumprimento dos horários de trabalho.  Explicou que caberia a cada instituição estabelecer o melhor esquema de trabalho a seus profissionais e analisar a demanda de alunos por cursos de aperfeiçoamento do idioma aprendido, o qual não precisaria ter a avaliação formal dos cursos regulares. Conversação, leitura, escrita, entre outras atividades, poderiam ser oferecidas a esses estudantes, de acordo com sua necessidade e interesse.

Também se indagou sobre a possibilidade de que a estrutura atual permanecesse. Deixou-se claro que, conforme discussões prévias nos encontros da comissão, havia sido detectado nas escolas a necessidade de mudanças na atual estrutura, principalmente diante dos dados que mostram o alto índice de reprovação e evasão dos alunos dos a CILs, e que o que se procurava com as propostas apresentadas pelas escolas seria, ao menos, minimizar as prováveis causas desses dados preocupantes. Por esse motivo, as discussões evoluíram para a análise de propostas de mudanças que pudessem melhorar o trabalho nestas instituições, principalmente no que se referia à quantidade de alunos que terminam o curso depois de 7 anos de estudos.

Educadores em alguns CILs, segundo seus representantes, pediram um detalhamento melhor das propostas para que pudessem analisá-las e optar por uma. Detalhes sobre a adaptação ou mudança de conteúdos foram requisitados.  O professor Juscelino e o professor Ivo explicaram que em primeiro lugar se fazia necessária a definição por alguma proposta de redução de tempo, pois o processo de reestruturação dos cursos seria um processo mais complexo que demandaria outros encontros entre representantes dos CILs de modo a encontrar a melhor maneira de adequação dos conteúdos, algo que seria da alçada de outra comissão que discutiria o currículo destas escolas. Por esse motivo, um maior detalhamento nesse aspecto seria inviável neste primeiro momento, mas que a proposta já apresentada pelo CIL do Guará trazia respostas relativas à nomenclatura dos níveis, marcos de referência, entre outras coisas.

O CIL de Ceilândia apresentou uma proposta de redução do tempo dos cursos para 4 anos, com cursos FIC e currículo baseado no Marco Comum Europeu. E os representantes do CIL do Gama trouxeram a sugestão de diminuição da aula em 10 minutos em vez dos 20 minutos propostos pelo CIL de Sobradinho, além da aplicação de média 6 nas avaliações e aumento do tempo do Curso Específico.

Diante das inúmeras dúvidas, receios e demandas expressos na reunião, os representantes da GENESP se propuseram a fazer visitas aos Centros de Línguas cujos representantes julgassem ser necessária uma conversa esclarecedora com os professores nas escolas onde atuam. CIL do Gama, CIL 01, CIL 02, CIL de Ceilândia e CIL de Taguatinga expressaram interesse nessas visitas. Fez-se um cronograma para essas ações e estabeleceu-se que não haveria reunião no dia 27 de setembro devido às visitas e à necessidade de um aprofundamento nas discussões em cada escola.

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